segunda-feira, 18 de agosto de 2014

An apology - Parte 8


An Apology
Por: Emma

_Demetria, posso conversar com você?_Perguntou ele em um tom sério.
_Eu vou deixar vocês conversarem._Disse Selena indo em direção ao seu quarto deixando os dois a sós na sala.
_Pode falar.
_Até outro dia você estava tomando café comigo e agora nem olha na minha cara. Porque?
_Você é meu professor. Te devo respeito.
_O que? Só porque eu sou seu professor você não quer mais falar comigo. Ou sair para tomarmos um café?
_É. Seria errado, muito errado. Não daria certo. Sabe o que iria acontecer se alguém nos visse em relações, digamos assim, mais intimas, não sabe?
_Sei. Mas isso não tem importância.
_Oh! Não tem importância? Eu não quero prolongar isso. Se eu soubesse disso desde o inicio não teria nem dirigido a palavra a você. A gente não se envolveu, então não precisamos aumentar isso.
_Não estamos aumentando isso.
_Olha senhor, será que você poderia ir embora. A sua presença esta me incomodando aqui._Disse Demetria já nervosa com aquilo.
_Vai ser assim é?_Perguntou também nervoso.
_É, vai se assim. Por favor._Ela abriu a porta e esperou.
_Tudo bem._E saiu.
Demetria fechou a porta e suspirou. Sentou-se no sofá e fixou um ponto a diante enquanto esvaziava a mente de seus pensamentos.
_Desculpa. Não pude deixar de ouvir._Selena falou ao entrar na sala.
_Não tem problema.
_Você foi dura com ele.
_Não fui não. Isso é necessário.
_Depois você ainda se pergunta porque seu pai  faz isso com você. Ele pode estar pensando do mesmo modo que você esta agora_Deduziu Selena.
_É, pode ser.
_Sem contar que você vai ter que encarar ele todo dia.
_É, eu sei._Bufou Demetria.

...
Primeiro de março amanheceu chuvoso e frio. O céu la fora era o espelho perfeito do que Demetria sentia no momento. Depois de várias discussões com Joseph, ele resolveu que a deixaria em paz e passou a trata-lá como uma aluna qualquer.
A amizade com Selena continuava firme e forte. Junto com os amigos ela saia para tentar se distrair, o que muitas das vezes até dava certo.
As tentativas frustrantes de tentar se reconciliar com o pai não estavam dando certo. Era uma total perda de tempo. Mas na cabeça de Demetria não passava se quer por um segundo se afastar da mãe ou do irmão, e mesmo com a rejeição, fazia frequentes visitas a casa dos pais.
Demetria estava deitada em sua cama, havia acabado de acordar e estava com uma indisposição gigante de se levantar, tinha trabalhado a noite inteira no café em que conseguiu arranjar um serviço. Estava muito cansada, mas mesmo assim queria ir visitar a sua mãe.
Ela se levantou cambaleando um pouco por conta do sono, foi até a sala e pegou o telefone, discou o número e esperou até que atendessem.
_Alô!
_Mãe?
_Deme! Já esta acordada tão cedo?_Perguntou a mãe surpresa. Não era do feitio de Demetria acordar cedo em um sábado.
_É, queria saber se o pai já saiu, queria ir ai.
_Já saiu sim._Respondeu a mãe tristonha._Pode vim.
_Tudo bem, vou tomar um banho e daqui a pouco eu to ai.
Demetria desligou o telefone e foi direto ao quarto de Selena, viu que a amiga ainda dormia e se retirou em silencio em direção ao seu quarto. Pegou algumas roupas e foi tomar um banho bem quente pra acordar. 
Depois de quinze minutos Demetria já estava trocando a sua roupa e sentiu um aroma de café subindo no ar. Selena estava fazendo o café da manhã e estranhou ver Demetria arrumada já aquela hora.
_Vai sair?_Foi a primeira pergunta que ela soltou.
_Bom dia pra você também._Disse irônica e logo respondeu a pergunta feita._ Vou sim. Vou pra minha mãe. Quer vir?_Perguntou.
_Até quero, mas to muito cansada. Servi café a noite toda. Não sou de ferro. Não sei nem como você ta se aguentando em pé._Disse bocejando._Eu to moída.
_Você que sabe. Eu vou tomar café lá. Você nunca conheceu minha mãe e não sabe o dom que ela tem pra fazer panquecas.
_Panquecas? Sério? Eu amo panquecas, mas as minhas são uma porcaria._Disse ela bebendo um gole do café já pronto._Sabe, esse café foi revigorante. Não to mais cansada não, vou tomar banho, me espera.
_Você só vai pelas panquecas!_Exclamou Demetria.
Selena que já estava a meio caminho se virou.
_Claro que não. Você acha que eu faria isso? Jamais!_Disse em um tom forçadamente inocente._Eu quero conhecer a sua mãe.
_Sei. Vai, vai, vai logo. Eu já liguei pra ela e disse que em poucos minutos estaria lá. Não enrola.
_Okay.
Minutos depois as duas já estavam no carro indo ao destino desejado.

...

_Você tinha total razão!_Exclamou Selena de boca cheia._Está maravilhoso.
_Como eu disse._Sorriu.
"Mãe, como que estão as coisas aqui em casa?" Perguntou Demetria.
_Na mesma._Respondeu indiferente.
_Hm...
Demetria sabia que sua mãe não estava falando a verdade, mas resolveu não insistir no assunto, tendo em vista que sua mãe não queria falar sobre isso.
Demetria junto com Selena passaram a maior parte do dia na casa da mãe. Até que ouviram um barulho de carro ao lado de fora da casa e resolveram verificar. Selena havia estacionado seu carro a uns cem metros da casa, para garantir que se o Ben chegasse, não fizesse perguntas. 
O pai de Demetria havia mesmo chegado e o único meio de se esconder foi entrando no armário sobre as escadas. Na pequena porta tinha uma janelinha por onde se tinha a visão da sala inteira.
As duas ficaram em silêncio absoluto para não despertar suspeitas. Enquanto Dianna lavava os pratos do café da tarde.
Ben se acomodava no sofá da sala enquanto falava com a esposa.
_Hoje o dia foi cheio de novo. Novos contratos. Processos. Esta tudo uma confusão. To muito cansado._Disse enquanto afrouxava o nó em sua gravata.
_Deve ter sido mesmo._Disse Dianna entrando na sala._Ben!?
_Fala.
_A gente tem que falar sobre aquele assunto. Foi tudo mal resolvido. Ela..._Dianna foi interrompida pelo marido que exclamou:
_Não! Não temos que falar de nada disso. Não comece outra vez.
_Ela é a nossa filha. Não pode renega-la.
_Ela não é a minha filha. Não tenho filha.
Ao ouvir as palavras do pai Demetria sentiu um aperto muito forte no peito.
_Ben, por favor. Não fale assim. Não sabe o quanto me machuca._Dianna já estava com lágrimas nos olhos.
_Sinto muito, mas é assim. 
_Ela é a nossa filha. Não a abandone. Ela precisa da gente.
_Ela não é mais a minha filha. E eu não estou abandonando ela, foi ela quem nos deixou. Uma ordinária é isso que ela é. Gastei meu dinheiro atoa, aposto que ela se prostituiu por lá ao invés de estudar. Não diga que essa vadia é nossa filha. Não quero isso. Não tenho mais filha. Para mim ela esta morta.
Demetria chorava em silencio enquanto observava a cena. Selena já tinha os olhos marejados. Não sabia que era assim. Pensara que o pai colocara sua amiga porta a fora porque estava de cabeça quente e que mais cedo ou mais tarde iria perdoa-la.
_Não quero mais ouvir o nome dessa garota aqui dentro de casa. 
_BEN PARE COM ISSO! NÃO VÊ O QUE ESTA FAZENDO? NÃO ESTA SE OUVINDO?_Gritou Dianna._NÃO VOU ADMITIR QUE VOCÊ FALE ASSIM DELA. ELA É A SUA FILHA, É A MINHA FILHA. SEI QUE ELA ERROU. TODO MUNDO ERRA. ELA QUER SE REDIMIR, VOCÊ N...
_Você não tem que admitir NADA._Interrompeu-a
Eles começaram a discutir violentamente, Demetria já não aguentando isso abriu a pequena porta do armário e saiu com a fúria a dominando. Ben quase caiu pra trás pelo suto que levou ao ver a garota parada na sua frente.
_VOCÊ É UM HIPÓCRITA  SÓ SABE GRITAR E GRITAR. SÓ PENSA EM SI MESMO. EU TENTEI, JURO QUE TENTEI. MAS SÓ AGORA EU VI O QUÃO SUJO VOCÊ É._Gritava Demetria._JAMAIS IREI PERMITIR QUE VOCÊ GRITE COM ELA DESSE JEITO. ELA É MINHA MÃE E NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ DIGA OU FAÇA. NÃO QUERO SABER MAIS DE CORRER ATRÁS DE VOCÊ. NÃO QUER ME PERDOAR? ÓTIMO. VOCÊ SÓ ME RENEGOU, ME DESPREZOU. AGORA SOU EU QUE DIGO QUE NÃO TENHO PAI.

Continua...
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Oi *-* Nada a declarar,kk se eu conseguir posto 
"shouldn't Come Back" hoje okay?
Beijinhos.....XOXO!!
PS* Segui as duas que comentaram no tt (:

2 comentários:

  1. Que raiva desse pai da Demi...Posta logooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo pleaseeeeeeeeeeeee

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